Ok, é eu de novo. Creio que ninguém mais liga para blogs. Mas cá estou eu aqui para desabafar.
Eu tenho um esposo, uma casa e nem trabalho. Vive apenas eu e meu amor em uma casa que parece digna de um acumulador sa history Chanel. Soa engraçado isso, uma adulta exausta, sem forças de manter a casa, arrumar tudo.
Preciso fazer o jantar, lavar roupas, lavar a louça, fazer compras, equilibrar tudo.
E meu emocional esta em frangalhos. Eu tenho meus motivos, e meu esposo tem os dele. Ele não esta bem, e precisa des cansar.
A questão é que eu não consigo ser o suficiente para ele. Não consigo ser o suficiente para nós dois. Tudo esta caótico e tudo que penso é que estou me afogando em equilibrar tudo.
Sinto que não dou conta. Mesmo lutando, eu não dou conta.
Para que me esforço tanto? Para que eu luto?
Para esperança de dias melhores? Sim, só pode ser isso.
Em fim, tô exausta, querendo desaparecer. Mas... Cá estou. Lutando. Carregando frustrações e abandono.
Eu queria o mínimo. E eu sinto que ao pedir o mínimo estou a pedir muito. Eu recebo amor. Mas a minha linguagem de amor é diferente das outras pessoas.
O afeto que eu quero não posso receber e é complicado.
Eu me sinto amada quando não preciso me preocupar com algo. Quando não imploro até a exaustão por algo.
Se me trazerem copo de água, isso é amor.
Se lavarem a louça sem eu pedir. Isso é amor.
Essa é minha linguagem de afeto, não é a rotina é ocasionalmente eu receber uma ajuda silenciosa.
Isso é o bastante para mim.
Mas se eu precisar pedir. Aí já se torna algo que recebi ao planejar, ao pedir, ao demandar esforço.
É estranho... Mas...eu sinto afeto e amor quando recebo algo sem pedir. Mas não exatamente algo que comentei, um supérfluo que tanro desejava. Eu sinto mais em pequenas coisas. Pequenas decisões.
Eu sou indecisa e gosto de pessoas decidas. A questão que pessoas decidas podem soam manipuladoras... é uma linha tênue...
Assim como para mim, opressão e amor é uma linha tênue...
Eu tô exausta. Palavras não me alcançam. Toque não me saciam. Eu não me sinto amada xom nada disso.
Talvez isso faça sentido...talvez não.
Minha linguagem de amor é diferente dos outros.
E as vezes sinto que... Meu amor não é capitado.
Eu sou um gato trazendo peixes para um dragão. Eu não posso caçar ovelhas e algo descente.
Não somos compatíveis. Mas, não se importamos com isso. A gente tem algo melhor que amor.
Temos empatia, companherismo, respeito. E isso é muito melhor que um prato retorcido de veneno com uma placa escrita amor.
Eu não me sinto amada. Mas eu sou amada. Aprendi entender a linguagem de amor das pessoas. Aprendi as amar e tentar seguir sua linguagem de amor, com palavras, gestos...
Mas... As vezes. Sinto que não podem me amar como meu lado "primitivo" anseia...
Isso gera dor e frustração. Mas aprendi ser racional. Aprendi a lidar com isso.
É um problema meu.
Sabe... As vezes pode soar que meu esposo é uma pessoa ruim. Ele não é mau, distraído ou ausente. Ele só tem uma linguagem de amor não compatível.
E eu. Aprendi a lidar.
Assim como ele tem de lidar comigo que não é fácil, que é selvagem e violenta. Pois eu não vim de um lar de amor. Eu vim de um campo de guerra selvagem hostil onde sobrevivência grita na tua cara antes do bom dia.
Eu sou selvagem. Eu sou brutal. Eu não sei amar.
Mas sabe de uma coisa? Eu tenho me esforçado. E cedo ou tarde isso será só uma insegurança.
Afinal, eu sei onde erro e isso é um bom começo. Um começo....
Em fim, aqui esta minha dor em palavra enquanto digito de um campo de guerra que construí ao meu redor. Tá na hora de sermar as minas de guerra.
Tá na hora de ser forte e retomar o controle. Eu não estou bem. Mas, quem esta?
Quem...esta?