sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Monstros são reais





Para cada pessoa diferente, um monstro diferente.
Alguns temem os ratos e as baratas em meio á um lanchinho da madrugada, outros temem a perda do emprego ou a vida que tem.

Mas se parar para pensar. Tudo é relativo.
Noite passada. Minha alma foi atormentada como sempre por memórias bobas, coisas que conta numa mesa de bar entre risos e uma boa coca gelada.

Sonho besta. Sonho onde o amor se torna ódio, onde a ausencia se torna frustração. Não importa á quem se refere tal sentimento. Afinal, do que resolveria? O amor besta que alimenta meu ódio, e o ódio que alimenta a dor e o amor.

Quis assim o grande criador. Uma pessoa amando a outra da mesma forma que vampiros amam suas presas loucas que amam ser mordidas. Destruindo-se um ao outro até os fins dos tempos. Assim como os suicidas amam seus parentes, mas não resistem ao sofrimento e a loucura.

Já ouviste o tentador sussuro da gilete recem afiada desejando beijar-te na pele macia de tua carne?

Se não compreendes isto. Jamais compreenderá as loucuras de algumas pessoas. Matar por amor. Odiar por amar...

Eu sou este ultimo, que por amar, passou a odiar e amaldiçoar a existencia de tal pessoa. Assim como agradece este amaldiçoada existencia em minha vida.

Eu morreria por este amor louco e doentio. Porém, tenho um farol na vida que me chama para a razão e segurança de terra firme. Se algum dia Deus não queira que aconteça desta Luz apagar. Pois creio que sem este, em breve me perderia em mares emocionais agitados.

Em fim, assim declaro em codigos ao universo. Meus reais sentimentos. Eu o deio quem amo. Exceto meu farol.