quinta-feira, 25 de novembro de 2010

onegai...Modotte kite kudasai...- amor?amizade?


Por favor...volte...
Estão são as palavras que traduzem isto,mas para mim é: por favor,venha por favor...

Qual a diferença? Ambas imploram a mesma coisa!
Pra mim não importa,o que aconteceu,o que quero...ou o que vai ser...

Por que ando tão magoada?
Não é magoa,é apenas tristeza,pois aqueles que tanto dizem me amar,tanto dizem gostar de mim eu não consigo amar e retribuir da mesma forma,mas mesmo assim. Agradeço e fico feliz de me aceitarem como sou...

Por que o amo?Por que nunca diz o nome dele?
Esse ele,é uma lembrança vaga de uma paixão,paixão intensa,fogo que a chuva apagou,mas eu guardo na memória o calor disso,é quente,mas não arde,é confortante,mas não esta me tocando... Me faz voar sem me dar asas...

Simplesmente,é o amor,que nasceu e murchou como uma flor,mas vou continuar admirando esta flor murcha,pois sei que poderá ter mais uma florada ou nascer mais ao redor deste campo deserto...

Eu Sinto o resto de uma paixão intensa,que de tão bela,me fez chorar,esquecer meu passado e ver como a vida é bela. Como esquecer isso? Nem mesmo eu sei,só sei que amei tanto...tanto esta flor...

Esta flor para mim é a higanbana,flor vermelha que nasce no dia que começa o outono. Diz a lenda que dois seres decidiram cuidar desta flor,mas os deuses revoltados de dois seres,um responsável pela flor e outro pela folha das plantas,se dedicarem á apenas á ela. Eles prometeram ficar sempre juntos. Mas essa promessa jamais será cumprida... higanbana é uam flor que ao nascer as flores,as folhas secam e caem,ao murchar e cair as flores,nasce as folhas...é um ciclo...

As folhas morrem por amor ás flores...e ás flores ás folhas... Higan bana é conhecido como o lirio da aranha, ou lirio da aranha vermelha...[pois existe a versão com outras cores,mas a vermelha é mais linda]

è minha flor predileta,apenas nasce no japão. Digo,que a primeira vez que a vi,foi tão fascinante, pétalas vermelhas como sangue,finas como a espada,ou a navalha que o suicida cheio de amor,usa para se ferir...ferir se por amor,para se acalmar,por toda aquela agonia para fora em suas gotas de sangue...é um modo estranho e horrendo de se acalmar...mas eu mesmo não o fazendo...compreendo...

Ela representa o esquecimento,a morte. Dizem que na passarem para o outro mundo,existe um caminho cheio destas flores,espero que tenha mesmo,amaria ver estas flores,uma ultima vez,antes de ser levada para o sono eterno...a vida eterna...

Mas não é tão triste assim...Esta flor simboliza também o esquecimentos de coisas ruins,de coisas que nos machucam,de momentos que não queremos mais lembrar,reviver...

O nome desta fascinante flor,composta[em ideogramas] pelo nome dos dois seres que se amavam...

Meu amor é como aquela flor,calado,cheio de vida,sacrifica algo,para mostrar sua beleza. A flor sacrifica suas folhas e deixa o caule nu,e eu,sacrifico as minhas dores,meu medos, para poder mostrar,os mais belos sentimentos ocultos nesta minha alma...mostrar o amplo,belo e sombrio lago da minha alma...

Se eu fosse ser representada por algo ou ser algo,queria ser um lobo,que ama a lua e o céu noturno,este sente o amor intenso e atração pela lua,uiva de forma intensa,dando seu folego e sua voz apaixonada,pelo astro calado na imensidão...

Hoje esta chovendo,uma chuva fria e calada,apenas o som de seus pingos tocando o chão,chuva me lembra calmaria,me lembra de paz de limpeza da alma,por isso...as vezes queria ser lembrada nos dias de chuva,pois eles me fazem se sentir calma e mais e mais apaixonada,por aquela lembrança doce,da qual não quero esquecer,da qual não quero que murche como as pétalas do lírio da aranha vermelha...

Eu passei dois dias me dedicando á um doce poema,da qual faltou palavras para expressar tudo,da qual tudo,é muito pouco. Queria que alguém tocasse meu coração,sentisse em como doi ele palpitar. Em como doi pensar que estou só. Assim como o lobo solitário,uma matilha não lhe é suficiente,apenas a matilha,o vento no focinho,a sensação de correr em vastos campos e uivar para sua amante,para a sua lua.

Eu preciso de amigos,preciso de auto estima,preciso...de amor. Amor da qual vivo sonhando,uivo para minha amante,a lua,da qual raramente a admiro,pois peguei o habito de olhar a lua,somente acompanhada...tenho medo do escuro. Vi á muitos anos,um ser estranho,um vulto que parecia usar capuz,apareceu na janela,calado sem forma física se aproximava,nem o som dos passos ouvia,mesmo tendo objetos no caminho,ele parecia se aproximar. Quiz gritar,estava indefesa como um filhote,sua mão de unhas negras e pele pálida de dedos longos tocou o frio concreto branco da parede de fora da janela com grade,ia mostrar seu rosto,preparava o bote.

horrorizada,gritei,a voz rasgou a garganta,a lembrança congela minha alma,me enche de medo. Achei no palpitar do abraço quente de minha mãe,o meu conforto...mas jamais,jamais pude sair á noite,com medo daquele ser. O ser negro de capuz. Podia ver outro ser negro de capuz,na janela do sobrado do vizinho,uma vez,me disserams er imaginação,o encarei...e vi seu rosto,um homem adulto,quase tendos eus 60 anos,me encarando com a face palida como a morte.

Não sei por que,a quela mão palida de unhas negras me persegue,aquele homem de preto. Não o vejo mais depois que me mudei. Mas ainda assim,tenho medo...

Meu medo desses fatos em meu sub-consciente,se mistura ao meu amor. gerando um novo sentimento,sentimento de compaixão,de bem querer,de querer e almejar alguém,mas temer feri-la,força-la á algo. Pois já senti a horrenda sensação de os lábios tocarem daquele que não desejo,daquele que seu olhar me metia medo...

Sou um lobo onde o pelo esconde os cortes do couro,o pelo prateado esta carregado de fulhigem e carvão,apenas de parecer um cão...sou um lobo solitário,que grita á sua amada lua,que ainda existe...e que algum dia,algum dia,achará a fêmea de sua espécie,mas pro enquanto,apenas dedica seu tempo á aquela lua...

meu pelo é meu corpo,meu couro é meu coração e minhas memórias,as feridas é o passado que tento apagar,mas não posso esquecer algo que não quero esquecer ou esta gravado em mim...

resumindo,estou atordoada em meio á tantos sentimentos confusos...que cheguei esquecer em sou,esquecer de minha existência,tudo por culpa de meu tolo medo,meu amor imaginário...E ao futuro incerto que está meu fake...

afinal,para fugir de minha patética vida,uso a inuyumi,causando confusões na vida dela,onde vou fugir?

Bem,isso não importa,o que importa,é eu perceber,que faço bem para alguém,não sei por que. Mas uma sensação que faço mais mal que bem as pessoas me persegue,isso...esta me deixando aflita...por isso...apenas penso em um romance...um drama,isso me acalma...Mas me deixa meio aflita,afinal,posso acabar envolvendo inocentes nesta trama...


[ps: Vi estas informações num blog que acompanho,o link dele é:
http://lostinjapan.portalnippon.com/2010/09/as-bonitas-flores-do-equinocio-de.html

é lindo,tudo lá,diz as coisas que sinto falta,do japão,a parte do meu mundo que esta longe de minhas mãos]

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