sábado, 20 de novembro de 2010

A sua Tola...-parte 1


Jogue bolo em mim...puxe meus cabelos e me use como seu brinquedinho pervertido...é isto que sou á vc? è o que este ser em mima mente diria...

Eu,a off,passei por muitas coisas que me feriram...e para vcs,meu amigos,entenderem meu estresse e magoa,decidi contar tudo,afinal,isto é um diário?

Tudo começou com este ano,este ano de 2010. Entrando numa sala,onde se sentia diferente da turma,fingi ser eu mesma e me enturmar,mas não deu certo. A cada dia me sinto mais e mais diferente,de forma inaceitável á aquela turma de alunos.

Eu não sou daqui,apesar de nascida aqui,crescida a maior parte do tempo aqui,mas meu coração,está no japão e com os amigos que lá deixei. A vida no Brasil é solitária,e não posso ser eu mesma,algumas pessoas me odeiam pelo que sou.

Não é o ódio de um Ijime [Idime] ou bullying,mas seu olhar de indiferença e descaso,é mais forte que uma tempestade de neve da sibéria. Pois como diz algo parecido no anime Cavaleiros do zodíaco: O olhar de uma pessoa pode ser tão frio quanto uma tempestade de neve.

Cada dia sinto o vento cortar minha pele,aquele liquido rubro que chamo de auto estima se esvair e manchar o chão,quero gritar e me defender,mas sei que se o fizer,a pessoa não assumira o que fez,pois não é crime cortar o Kokoro [coração sentimental] de alguém.

Meu coração esta morrendo,e ninguém esta ao meu lado para me consolar,ao meu lado á minha mãe,mas ela deve cuidar de alguém mais ferido,meu pequeno irmão,que mal tendo 7 anos,sente essa dor,que nada pode curar,como desejo carregar a dor dele,mas sei que não posso,por isso,levanto e sigo em frente,de cabeça baixa,protegendo os olhos dos olhares, tentando fazer uma barreira,um escudo para meu kokoro estraçalhado.

Sexta feira,dia 19 deste mês,sono,cansaço e uma sensação de solidão,afinal,amo um desconhecido,da qual não em corresponde e parece esquecer a existência de meu fake. O coração latejando,dias frios,cinzas e de vento lembra o Japão,fazendo minha dor triplicar ou aumentar tanto que minha alma doi,doi tanto que meu corpo doi também,parecendo entender a minha alma.

Fui á escola,a solidão fazendo o tédio,o tédio o desejo de sumir dali,e com isto o sono,minha escapatória,dormir,sonhando com um lugar melhor,o japão e meus amigos. Me irrito saber que ao abrir os olhos,estou num lugar que não é nada parecido comigo,com um bando de seres que não conheço e não consigo entender ou aturar,seu pensamentos e jeitos de agir me irritam,o olhar de quando falo de japão,anime e coisas que amo,me irrita,me machucam...aquele olhar frio,desprezo e náusea.

Como se dissessem: -Volte ao seu querido japão
- Por que não está lá?
- Aff lá vem ela- lá vem esta idiota
- por que ela só fala nisso?não se toca?aqui é Brasil

Tantas coisas rudes,passam pro seus olhares,entre penas e olhares frios ou cara feia. Eu vivo.

Mas na tal sexta-feira dia 20,Fui para escola. Com o tédio e a dor do japão no peito. Estava na aula de educação física,quase dormindo,quando vi e ouvi de relance uma bola,uma bola de futebol de couro,bater na grade e vir em minha direção,o reflexo lento fez virar um pouco o rosto e por a mão diante do rosto,mas não teve como,senti ela acertar perto do olho,na bochecha. A parte que ouvi dizer chamar FONTE,o meu lado esquerdo,abaixei a cabeça,a dor tirou meu rumo,não ouvi e nem percebi nada,abaixei a cabeça,suportando aquela dor,não me lembro de gemer,mas lembro da quentura do rosto,da dor e a bola se afastar após me atingir. Após atordoada olhar o campo,sem ainda sentir ou ouvir bem,nenhuma demonstração de preocupação de alguém.

Uma facada violenta no coração,como doia,como jorrava o liquido rubro,o sangue da auto estima. O orgulho fraco fez eu me ajeitar,me deitar. A dor aumentou,gemi um ai ou algo assim baixo,olhava o céu. Passei o resto da aula e do dia na escola distraindo-se com meu I-pod,ouvindo musica. Aquela deprimente do kamui gakupo,Paranoid Doll,onde minha mãe disse ser de suicida,ela e I hate everthing about you.

No final da aula,a professora me provocou,e tudo que fiz,foi uma bela encenação do que ela me pediu para eu fazer,só que de forma rude e mal educada. Depois disso,bem...foi um dia comum.

[parte 2-A...sua baka]

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