Quando li aquela mensagem,queria dizer era um pesadelo. Mas engoli á seco e talvez balbuciei algo como tudo bem e boa sorte. Minha face se tornou rubra e meu corpo estremeceu,em assuntos vagos e que não tinham importância para mim,dialogamos. Me chamou pra interpretar,mas eu estava sem cabeça para isso e minha mãe me chamou para ir dormir,devia ser 1 da manhã ou mais que isso,me despedi,com aquele ar que vc não acreditou em mim.
Fiquei á conversar com minha mãe,desabafar este sentimento tão poeticamente doloroso...
O som do pulsar do coração dele para mim é como a mais bela melodia para dormir,sua respiração e seu coração respirando e batendo me trás felicidade,só pelo fato dele estar vivo.
Seu sorriso,seu olhar,seu jeito de arrumar o cabelo e a expressão que faz quando sua ¨franja¨ cai de forma que incomoda nos olhos e também a que faz quando eu a ajeito.
Tudo aquilo me fascina,tudo aquilo me encanta. Faz um tempo que ele anda estranho ao meu lado,faz um tempo que seu olhar tão vivido se tornou gélido como a noite de tempestade em uma montanha de gelo. Mas eu dizia para mim que era só impressão minha,que isso ia passar. Não sei,não queria acreditar,que estava o perdendo. Tentei sem perceber dar o Maximo de mim 110%,mais do que eu posso suportar.
Eu sabia,pela luz da lua,pelos atos banais dele,pelas suas palavras,que não era mais aquele que chamei carinhosamente de ¨MEU¨.
Ontem abri mão do anjo,ontem me vi como numa barreira invisível que foi posta entre nós. E que eu encostei a mão nela e fiquei o olhando sumir no horizonte. Não tenho mais forças para ir atrás hoje,e mesmo que tivesse. Não é recíproco,não? Qual o valor de eu me humilhar por ele? Seu coração já não me pertence,então abri minhas mãos e deixei ele voar para onde seu coração esta,isso me conforta.
Por que eu disse que daria minha vida pela felicidade dele,ontem...eu acho que meu corpo perdeu toda sua vitalidade. Estou doente,mas creio que nada grave,apenas...uma infecção no intestino.
Sinto dores em minha coluna,sinto dores em minhas vísceras,como se alguém tentasse me cortar ao meio,ao deitar,ouço meu coração pulsando,que em trás na lembrança,o ritmo do som do coração dele. Isso me soa como um veneno,me contorço loucamente tentando apagar por um breve estante a sensação daquela melodia,daquele calor e perfume.
Deus!O que posso fazer? Já abri mão de tudo,de até o amor que chamei de meu. O que mais quer de mim? O que mais devo fazer?
Em meio á angustia,na madrugada,acordei suando e gemendo,virei minha face para o solo e coloquei tudo que me aliemntei para fora,tudo mesmo,até me sentir vazia e sentir a vistar arder. Seria febre?
Me levantei da cama cambaleando e chamei minha mãe,para me ajudar,ela limpou a sujeira,que todo instante pedia desculpa,não queria dar trabalho,me sentia culpada por tudo. Pelo meu corpo fraco,pela sujeira e pelo amor ou sentimento que decidi chamar assim.
Fui levada no hospital,no caminho de carro,admirei o horizonte noturno,e fui atendida após o amanhecer,que admirei atrás da janela,mesmo estando bem fraca. Tomei soro na veia e após isso tomei alta. Aguardei a volta de minha mãe pelo lado de fora do hospital,pois ela havia saído para por credito no celular e procurar um lugar que vendesse soro ou garotede,para me ajudar melhorar mais rápido.
Cheguei em casa,me deitei,mandei uma mensagem para ele e deitei na cama,aguarando resposta. Adormeci em sono pesado,creio que das 8 da manhã até quase 17:30 se não me engano.
Tentei me distrair,respondendo algumas mensagens,e logo após assisti tv. Tornei me deitar,mas aquele som,aquela melodia de quando ouvia ao estar deitada no colo dele,ou abraça-lo ecoava em minha mente. Ecoava em minha mente a conversa na noite anterior que tive com minha mãe.
Amar ou não amar? Se eu o amo? Não sei se amo,não sei o que sinto,sinto dor e mais dor. Sinto meu coração não bater mais,sinto apenas respirar dolorosamente. Não desejando implorar por amor,não desejando nada dele.
Se eu pudesse saber se ele está bem,se eu pudesse ter certeza que foi a melhor escolha. Ah,eu não sei de mais nada,apenas temo pela noite,ontem achei que fosse morrer,estava delirando e minha barriga quente,quente como se ardesse em febre,estranho não?
Sinto meus braços moles agora,sinto tonturas e enjôo. Lembro me de coisas boas,lembro me de coisas ruim,sinto meu seio doer,como me fazendo lembrar de algo ruim,algo doloroso que intimamente guardo para mim. Lembro me da sensação de certa vez ir ao cinema.
Sim,fomos. Eu permanecia sorrir,eu permanecia feliz,mas algo lá fundo dizia,tem algo errado aqui. Tudo desmoronou ontem para mim,tudo se desfez e a culpa não é dele,não é minha,a culpa é deste sentimento que nasceu como uma flor laranja de beira de estrada...
Se algum dia...se algum dia eu morrer,eu acho que vou estar sorrindo. Pois eu não me arrependo! Eu amei,eu sonhei,eu fiz tudo...
Ontem eu disse entre lágrimas para o nada. Eu dei o melhor de mim,eu dei 110% de mim. Isso me faz se sentir orgulho e manter a cabeça erguida. Se este é o fim,que pena...se este é um recomeço,que bom...Estou anciosa pelo que o destino guardou para mim...
este final de semana...queria sair...comer muitas coisas gostosas,mas estou fraca demais para isso...Fraca demais,aliais,pensar em comer e beber algo me faz se sentir enjoada e mal,deitar é meu único alivio...
pegarei um livro,ou ficarei á escrever. Escrever sempre me deixa aliviada...sempre...
Bem,quero deixar esta como minha ultima postagem por hora,ok?
Não se preocupem meus amigos,eu vou sarar e vou me levantar deste buraco que me enfiei...deixe que me levanto sozinha,quando sentir que tenho forças para enfrentar o mundo...
Pois os sonhadores...só tem uma fraqueza...os seus sonhos.
E os poetas,o seus poemas e amores...
Agora,vou me deitar...estou começando passar mal novamente,quando sarar,volto para dar boas noticias,ok?
Apesar de não querer mesmo ir dormir,querer mais ficar por aqui...
Por que...eu estou ouvindo e sentindo...aquela melodia...
[Música de fundo: The end,Apoligize.
ps: Estas músicas revelam um pouco do que sinto...Mas não pretendo voltar atrás,só seguir em frente,por que,eu já abri minhas mãos...]
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